A conserva do Atum e da Sardinha era as que mais se destacavam.
As primeiras praticas de conserva de peixe, foram a conservação pelo frio, a secagem a fumagem e a salga. Também se desenvolveram outros modos de conservar o peixe como azeite, vinagre, e açúcar, mas estes processos não conservavam o peixe o tempo suficiente por isso foram deixados para trás, e utilizados os transcritos primeiro. Deixou de se usar os frascos de vidro e começou-se a usar um recipientes fabricados de folha de flandres, a conhecida comida embalada.
Latas de conserva
Em 1896 surgiram as primeiras fábricas de conserva de sardinha em Portugal. Portugal foi dos primeiros países no mundo a conservar peixe. Vila Real de Santo António, Olhão, Setúbal, e Peniche destacam-se na Industria Conserveira.
A indústria conserveira teve origem em Vila Real de Santo António por meio de italianos que se mudaram para a vila.
Existiu uma contínua expansão da indústria conserveira em Vila Real de Santo António, em 1903 existiam oito fábricas geridas por italianos.
O fabrico da conserva de atum consistia: o atum entrava na fábrica, era cortado ao meio, tirava-se a espinha dorsal, depois era metido em tinas para ficar a sangrar, sendo depois cozido e enlatado.
Entre 1943 e 1953 Vila Real de Santo António registou o maior número de fábricas, chegando a ter 21 fábricas. Na década de 40, era o atum que dominava a produção, em 1943 eram produzidos semanalmente várias toneladas de conservas, não apenas em atum, mas também em sardinha. Vila Real de Santo António nesta década era o centro mais importante relativamente à produção e à exportação de atum.
Na década de 70 começou a queda da produção, a maior parte das fábricas encerrou, e as que ficaram acabaram por fechar. Em 2001 fechou a última fábrica que existia em Vila Real de Santo António, a Comalpe do grupo Cofaco.
Antiga fábrica de conserva degradada.
Antiga fábrica degradada 2.
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